A Venezuela continua inadimplente com o Brasil e ignora as tentativas de negociação para quitar sua dívida com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor total já ultrapassa os R$ 9,8 bilhões, acumulados ao longo de anos por financiamentos não pagos.
Apesar das cobranças feitas pelo governo brasileiro por meio do Itamaraty, não houve avanço nas tratativas nem sinalização concreta de pagamento. A dívida é referente a financiamentos para obras em território venezuelano que contaram com garantias do fundo garantidor da União — ou seja, quem arca com o prejuízo, no fim, é o contribuinte brasileiro.
O episódio reacende o debate sobre o uso de recursos públicos em financiamentos internacionais, especialmente em regimes considerados de alto risco. Também levanta questionamentos sobre a responsabilidade fiscal e os impactos que esse tipo de calote traz para as contas nacionais.
Em meio a cenários geopolíticos delicados, o investidor atento busca alternativas que estejam sob seu controle — com estratégias que priorizam segurança, rentabilidade e execução profissional.