A economia dos Estados Unidos enfrenta um momento de alerta. Com o aumento das tarifas comerciais, o avanço da dívida pública e o recente rebaixamento da nota de crédito por agências internacionais, analistas começam a questionar a sustentação do chamado “privilégio econômico” americano — a capacidade dos EUA de financiar seus gastos com baixo custo e alta confiança global.
O acúmulo de tensões comerciais e os sucessivos déficits fiscais têm elevado o risco percebido por investidores e parceiros internacionais. Além disso, a polarização política interna dificulta a aprovação de reformas estruturantes, o que pode comprometer ainda mais a credibilidade do país no médio prazo.
Especialistas alertam que, embora os EUA ainda mantenham um peso dominante no sistema financeiro global, a perda gradual de confiança pode abrir espaço para o avanço de outras economias — como China e Índia — no protagonismo econômico mundial.
Para quem acompanha o mercado, a mensagem é clara: até mesmo os gigantes enfrentam turbulências. E em tempos assim, tomar decisões inteligentes sobre onde e como investir pode fazer toda a diferença.