Talvez um dos tópicos mais procurados na área de finanças na internet seja o sonho da renda passiva proveniente dos investimentos. Quem não gostaria de ter as rédeas do próprio futuro?
Talvez um dos tópicos mais procurados na área de finanças na internet seja o sonho da renda passiva proveniente dos investimentos. Afinal, quem não gostaria de ter as rédeas do próprio futuro e conseguir ter mais tranquilidade financeira com um pouco de planejamento?
A aposentadoria da previdência social, seja por incapacidade de trabalhar ou por velhice, tem se mostrado insuficiente para muitos brasileiros conseguirem manter seu padrão de vida igual a quando trabalhavam. Além disso, devido as mudanças na pirâmide etária que estamos prevendo no Brasil, teremos uma classe trabalhadora reduzida pela diminuição de filhos e um aumento de não trabalhadores dependentes desse sistema.
Logo, é previsível que ainda tenhamos muitas mudanças nesse sistema brasileiro de previdência social e essa discussão, que aflige as pessoas atualmente, está longe de acabar ou de se resolver. Diante de tantas incertezas, a melhor forma de poder ter um futuro tranquilo é com um planejamento de uma aposentadoria com recursos próprios e apenas um complemento da previdência social.
Destaco que de nenhuma forma o meu objetivo é criticar o sistema público de aposentadoria, mas sim de refletir em formas de diversificação de renda para o investidor.
Formas de investimentos
Ativos que possuem cupom de dividendos ou rendimentos não faltam no nosso mercado financeiro. Conseguimos encontrar boas empresas pagadoras de dividendos como os bancos tradicionais, crédito privado pagando cupons semestrais, títulos do governo como NTN-B e NTN-F que também possuem cupons e, claro, os fundos imobiliários com a recorrência mensal.
Acho mais interessante refletir sobre a melhor maneira de usufruir desse dinheiro nessa fase final e não focar em qual investimento faz mais sentido para cada situação. E, também, mirar apenas na fase de usufruto dos rendimentos e não na fase de poupar e de investimento.
Sendo assim, podemos começar de duas formas: acumulação para o final da vida e não deixar nada aos herdeiros utilizando o valor do principal (valor investido sem os juros) e rendimentos, ou apenas utilizar os rendimentos e deixar parte do dinheiro para uma futura geração.
A primeira forma implica em uma acumulação muito menor do que a renda perpétua, uma vez que, como será utilizado o principal, não precisamos de um montante tão grande para manter nosso padrão de vida. Porém, é importante salientar que para essa estratégia é necessária uma disciplina maior nos gastos, sem extrapolar o limite mensal, pois uma expectativa de vida maior do que a planejada pode afetar a quantidade de recursos no final.