Quilo de feijão a R$ 1,19, molho de tomate a R$ 0,85 e açúcar custando R$ 0,69: os preços praticados no início dos anos 2000 são bem diferentes dos encontrados hoje — independentemente do estabelecimento, segmento ou serviço.
Significa que, com o passar do tempo, o poder de compra tem sido cada vez menor. E existe uma explicação para isso: a inflação (entenda mais abaixo). No Brasil, a inflação oficial é medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O indicador é divulgado mês a mês pelo IBGE.
Poder de compra e inflação
O poder de compra significa, em termos simples, a capacidade de uma pessoa adquirir bens e serviços com uma moeda (nesse caso, o real). Para isso, é considerada a inflação — ou seja, quanto os preços aumentaram em um determinado período, por uma série de fatores.
Assim, além dos preços das prateleiras, a avaliação do poder de compra também considera se um mesmo valor em dinheiro é capaz de adquirir uma quantidade maior ou menor de certos produtos.