A agenda econômica da semana será marcada por indicadores relevantes no Brasil e nos Estados Unidos, que devem influenciar diretamente o humor dos mercados e os rumos das políticas monetárias.
No Brasil, um dos principais dados aguardados é o IBC-Br de maio, considerado uma prévia do PIB, que será divulgado pelo Banco Central. O índice servirá como termômetro do desempenho da atividade econômica brasileira, sobretudo após os sinais de desaceleração observados nos últimos trimestres.
Outro destaque local será a definição de novas alíquotas do IOF sobre operações financeiras, medida que pode afetar o custo do crédito e os fluxos de capital de curto prazo. Além disso, o mercado acompanhará de perto dados sobre inflação ao consumidor e expectativas do Boletim Focus.
Nos Estados Unidos, a divulgação do CPI (Índice de Preços ao Consumidor) será determinante para calibrar as apostas sobre os próximos passos do Federal Reserve. Também está no radar o Livro Bege, relatório do Fed que reúne percepções regionais sobre atividade econômica, emprego e inflação.
A combinação de dados no Brasil e nos EUA tende a gerar volatilidade em ativos de renda variável, dólar e curva de juros. Investidores atentos a essas movimentações, como os que seguem análises de Cézar Nascimento, da Radar Dividendos, sabem que compreender o contexto macroeconômico é essencial para antecipar decisões de carteira e identificar oportunidades em meio à oscilação dos preços.
Retornos passados não são garantia de retornos futuros. Investimentos envolvem riscos e podem causar perdas ao investidor. Ganho de ações consiste na aquisição de mais ações utilizando crédito após uma troca de posição temporária com o mercado financeiro.