A Klabin (KLBN11) registrou lucro líquido de R$ 971 milhões no segundo trimestre de 2023, mantendo-se praticamente estável em relação a igual período do ano passado, mas abaixo dos R$ 1,42 bilhão previstos pelo consenso Refinitiv.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,344 bilhão, queda anual de 32%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 8 p.p. (pontos percentuais), para 31%.
O consenso Refinitiv apontava para um Ebitda ajustado de R$ 1,44 bilhão no período.
Segundo a Klabin, a perda de lucratividade foi em função, principalmente, da retração da receita líquida.
O volume de vendas atingiu 856 mil toneladas no 2T23, um recuo de 15% na base anual.
O custo caixa de produção de celulose no 2T23 foi de R$ 1.363 por tonelada, crescimento de 7% em relação ao 2T22.
O retorno consolidado da Klabin, medido pela métrica de retorno sobre capital investido (ROIC), foi de 17,4% em junho de 2023, redução de 1,2 p.p. na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A Klabin explica que “essa retração se deve ao aumento do capital empregado e pela pequena variação no fluxo de caixa operacional”.
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 253 milhões no 2T23, 4% acima na comparação anual, em linha com a inflação do período.
O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 156 milhões no segundo trimestre de 2023, ante perdas financeiras de R$ 303 milhões da mesma etapa de 2022.
Dívida e investimentos
Os investimentos realizados pela Klabin atingiram o montante de R$ 1,029 bilhão entre abril e junho de 2023, uma redução de 33% frente ao valor investido em igual período do ano passado.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 19,515 bilhões, uma redução de 5% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,6 vezes em junho de 2023, alta de 0,1 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
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