Os principais bancos estão se preparando para divulgar seus resultados do primeiro trimestre de 2023 e, mais uma vez, as expectativas são de números diferentes dentro do setor. Da mesma forma que nos trimestres anteriores, os analistas esperam que os balanços do Itaú (ITUB4) e do Banco do Brasil (BBAS3) sejam sólidos, enquanto a performance do Bradesco (BBDC4) e do Santander Brasil (SANB11) continue abaixo do esperado.
Enquanto os resultados do quarto trimestre de 2022 foram afetados pelas provisões feitas pelos bancos para cobrir possíveis calotes nos empréstimos feitos à Americanas (AMER3), nos números de janeiro a março deste ano o destaque será o efeito dos altos juros da economia na demanda por crédito.
Com o aumento do custo para os clientes se financiarem e quitarem suas dívidas, o temor de inadimplência leva as instituições financeiras a serem mais criteriosas e conservadoras. À medida que a participação de empréstimos de baixo risco na carteira dos bancos aumenta, o crescimento de suas receitas é menor, uma vez que esses recursos são concedidos a juros menores. A composição do portfólio e a estratégia de gestão de ativos e passivos serão determinantes para os resultados dos bancos nesta temporada, de acordo com os analistas.
O Itaú BBA acredita que a carteira de crédito dos bancos e as receitas com juros e serviços devem começar o ano de 2023 no limite inferior das projeções feitas para o ano, o que pode resultar em revisões para baixo.
O JP Morgan também prevê um trimestre mais fraco em termos de receitas. “Estamos observando uma originação de empréstimos mais fraca com base nos dados do Banco Central e nos bancos migrando para linhas mais seguras”, escreveram os analistas. Além disso, o período tem uma sazonalidade, com menos dias úteis no primeiro trimestre do ano, o que pode resultar em tendências mais fracas nos segmentos de cartões e mercado de capitais.
Os analistas do banco americano também acreditam que a qualidade de crédito deve continuar piorando para a maioria dos players, tanto no varejo quanto no corporativo. O Itaú BBA espera um crescimento sequencial, dentro do esperado, nos provisionamentos para pequenas e médias empresas, mas não tanto no segmento de grandes empresas.
Para o JP Morgan, o Banco do Brasil e o Bradesco devem observar algum alívio nos custos de risco, uma vez que já provisionaram 100% de seus empréstimos para a Americanas no trimestre anterior. Para o Santander, que provisionou parcialmente a dívida da varejista, o impacto no balanço deve ser maior.
Na avaliação do Bradesco BBI, embora ocorra uma queda nas provisões dos bancos em relação ao quarto trimestre atípico devido ao caso da varejista, a deterioração do crédito corporativo e a necessidade de reservas para enfrentar essa piora prometem ser temas desta temporada.
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