O GPA, proprietário da cadeia de supermercados Pão de Açúcar, divulgou ontem à noite um relatório que indicou um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre. Esse prejuízo foi 426% maior do que o observado no mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 244 milhões.
Excluindo o Éxito, que foi separado recentemente, o GPA registrou um lucro líquido consolidado de R$ 809 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 229 milhões do terceiro trimestre do ano passado.
Apesar do prejuízo considerável sem ajustes, o desempenho do terceiro trimestre de 2023 foi bem recebido pelo mercado, resultando em um forte aumento nas ações, embora analistas reconheçam que há desafios a serem superados. Às 11h22 (horário de Brasília), as ações da PCAR3 subiram 5,69%, alcançando R$ 3,53, após atingirem o pico de R$ 3,63, representando um aumento de 8,68%.
Marcelo Pimentel, CEO da empresa, enfatizou o compromisso da administração em reduzir a dívida líquida e desalavancar a companhia durante a teleconferência que discutiu os resultados na terça-feira. O CFO do GPA, Rafael Russowsky, também participou e mencionou que a venda de ativos será direcionada para quitar dívidas. Ele declarou: “Nos próximos trimestres, planejamos pagar dívidas mais substanciais. Não pretendemos manter um excesso de liquidez sem fazer nada.” Isso inclui avançar com a venda de ativos, como a participação no Grupo Éxito.