A economia argentina registrou crescimento de 5,6% em março, na comparação anual, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (21). Apesar do avanço, o número ficou abaixo das expectativas dos analistas, que projetavam uma recuperação mais robusta para o período.
O desempenho foi impulsionado por setores como agricultura e energia, que têm mostrado resiliência mesmo em meio ao ambiente inflacionário e à instabilidade política do país. Por outro lado, a indústria e o comércio seguem apresentando dificuldades, refletindo o enfraquecimento do consumo interno e o aperto das políticas monetárias.
O mercado financeiro reagiu com cautela. Embora o crescimento indique algum fôlego, a percepção é de que a recuperação ainda é frágil e depende fortemente de fatores externos — como o comportamento das commodities e a estabilidade cambial.
Para investidores, o cenário argentino reforça um ponto importante: em tempos de instabilidade, mais do que buscar o crescimento acelerado, é fundamental proteger o capital e agir com estratégia.