Quem investe em ações já deve ter se deparado com dois termos bastante comuns: dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP). Ambos são formas de distribuição de lucros pelas empresas, mas possuem características diferentes — que impactam diretamente o bolso do investidor.
📌 Dividendos são partes do lucro distribuídas entre os acionistas com base no lucro líquido da empresa. Atualmente, no Brasil, esse valor é isento de imposto de renda para quem recebe.
Já o JCP é contabilizado como despesa financeira pela empresa, o que traz vantagens fiscais para ela. No entanto, o investidor que recebe esse tipo de provento precisa pagar 15% de imposto de renda retido na fonte.
Mas afinal, qual é melhor?
Não há resposta definitiva. O que importa é entender o contexto da empresa, a frequência e o valor dos pagamentos, além do seu planejamento tributário. Muitas vezes, uma empresa sólida que paga JCP de forma recorrente pode ser tão interessante quanto outra que distribui dividendos isentos.
Esse tipo de análise faz parte do método ensinado por Cézar Nascimento, da Radar Dividendos, que mostra como escolher empresas boas pagadoras de proventos, avaliando não só o rendimento, mas também a qualidade da gestão e a consistência no pagamento ao longo do tempo.
📌 Atenção: Retornos passados não são garantia de retornos futuros. Investimentos envolvem riscos e podem causar perdas ao investidor. O ganho de ações consiste na aquisição de mais ações utilizando crédito após uma troca de posição temporária com o mercado financeiro.