No último sábado (25), a Cemig (CMIG4) apresentou seus resultados do quarto trimestre de 2022 (4T22), registrando um lucro líquido de R$ 1,407 bilhão, um aumento de 46,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro ajustado da empresa, por sua vez, foi de R$ 1,2 bilhão, um aumento de 21,3%.
A Cemig observou que o crescimento da classe comercial e a queda da classe rural (efeito combinado de 0,7%) foram resultado da mudança de clientes das classes rural e serviço público para a classe comercial, em atendimento à revisão cadastral definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O aumento de 1,4% no total de energia distribuída é composto por um aumento de 0,6% (+33,5 GWh) no consumo do mercado cativo e de 2,2% (+126,8 GWh) no uso da rede pelos clientes livres.
O Conselho de Administração decidiu enviar à Assembleia Geral Ordinária, que será realizada em abril de 2023, a proposta de destinação dos resultados. A proposta é que R$ 205 milhões sejam mantidos no Patrimônio Líquido na conta de Reserva Legal, conforme estabelecido na Lei 6.404/1976, e que valores de R$ 2,232 bilhões sejam destinados para pagamento de dividendos obrigatórios aos acionistas, a serem pagos em duas parcelas iguais. A primeira parcela será paga até 30 de junho de 2023 e a segunda parcela até 30 de dezembro de 2023. Esses valores serão compostos por R$ 1,983 bilhão declarados a título de juros sobre o capital próprio (JCP) e imputados ao dividendo obrigatório, conforme deliberado pela Diretoria Executiva ao longo de 2022, e R$ 249 milhões declarados como dividendos obrigatórios, fazendo jus aos acionistas que tiverem posição nos ativos na data da realização da AGO 2023.
A empresa destacou que os proventos declarados em 2022 representaram um Dividend Yield de 12,2%.
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Esta notícia não pretende ser uma recomendação de investimentos, mas apenas uma informação sobre a distribuição de dividendos.
