A BRF (BRFS3) registrou forte queda na Bolsa nesta segunda-feira (8) após a informação de que a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, zerou sua posição acionária na companhia. A notícia foi publicada inicialmente pelo site Brazil Journal e rapidamente repercutiu entre analistas e investidores.
Com a saída da Previ, a ação da BRF chegou a cair mais de 5% durante o pregão, refletindo a leitura do mercado de que a decisão aumenta a percepção de risco e reduz a base de investidores de longo prazo na empresa. Para parte dos analistas, a movimentação sinaliza perda de confiança institucional no atual momento da companhia.
A Previ detinha 5,9% do capital da BRF até o último registro público. A saída ocorre em meio a um cenário desafiador para o setor de alimentos, que enfrenta pressões de custo, volatilidade cambial e mudanças no perfil de consumo. Ainda não houve comunicado oficial da BRF sobre a saída do fundo.
Especialistas consultados afirmam que a notícia é negativa principalmente para os acionistas minoritários, que perdem um importante aliado na governança e estabilidade da base acionária. Segundo Cézar Nascimento, fundador da Radar Dividendos, movimentos como esse exigem atenção redobrada de quem investe pensando no longo prazo e na sustentação de políticas de dividendos.
Retornos passados não são garantia de retornos futuros. Investimentos envolvem riscos e podem causar perdas ao investidor. Ganho de ações consiste na aquisição de mais ações utilizando crédito após uma troca de posição temporária com o mercado financeiro.




