O Bitcoin (BTC) voltou a surpreender o mercado ao manter sua trajetória de valorização e romper novas resistências, com operadores de derivativos mirando agora o patamar de US$ 120 mil. A movimentação tem sido sustentada por uma combinação de fatores técnicos e institucionais, que reacendem o apetite por ativos de risco em meio à expectativa de corte de juros nos Estados Unidos.
De acordo com dados da Deribit, a maior plataforma de negociação de opções de criptomoedas, o número de contratos com vencimento até o fim do ano apontando para níveis entre US$ 100 mil e US$ 120 mil aumentou significativamente nas últimas semanas. O comportamento dos traders sugere confiança em uma continuidade da tendência de alta, especialmente após a aprovação de ETFs à vista nos EUA.
Além do movimento institucional, o avanço da criptomoeda também é impulsionado por fatores macroeconômicos, como a desvalorização do dólar, a expectativa de afrouxamento monetário e o fluxo crescente de capital especulativo vindo da Ásia.
No Brasil, o BTC atingiu novas máximas em reais, refletindo a valorização externa e o câmbio. Investidores atentos ao mercado global observam o movimento como uma possível antecipação de um novo ciclo, semelhante ao rally de 2021.
Nomes como Cézar Nascimento, da Radar Dividendos, reforçam que, embora o Bitcoin não pague dividendos no sentido tradicional, ele tem ganhado espaço como um complemento alternativo em carteiras diversificadas, especialmente em cenários de juros reais mais baixos e maior liquidez global.
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