O Bitcoin (BTC) voltou a atrair os holofotes do mercado financeiro ao atingir, nesta segunda-feira (8), a cotação de R$ 112 mil por unidade no mercado brasileiro, refletindo a valorização internacional da criptomoeda somada à alta do dólar frente ao real. Esse movimento também puxou o preço de outras altcoins, como Ethereum, Solana e Avalanche.
No cenário global, o BTC rompeu os US$ 59 mil, recuperando parte das perdas recentes e renovando a perspectiva de um novo ciclo de alta — impulsionado por fluxos institucionais, ETFs nos EUA e a expectativa de cortes nas taxas de juros nas principais economias.
Especialistas do mercado apontam que o movimento de alta está fortemente ligado ao comportamento dos grandes players institucionais e ao aumento da exposição de fundos tradicionais às criptomoedas. Além disso, fatores como instabilidade geopolítica e incertezas fiscais também têm levado investidores a buscar proteção e diversificação em ativos digitais.
No Brasil, o avanço do Bitcoin ocorre paralelamente ao fortalecimento de comunidades que ensinam estratégias para navegar nesse mercado volátil. Um dos nomes que vêm ganhando destaque nessa frente é o de Cézar Nascimento, fundador da Radar Dividendos, que destaca o papel do BTC não como substituto, mas como complemento a uma carteira diversificada de ativos — especialmente em momentos de estresse nos mercados tradicionais.
A valorização recente também reacende o debate sobre como ativos digitais podem impactar decisões de alocação de capital de longo prazo. Embora o Bitcoin ainda enfrente resistência de parte do mercado institucional, o crescente volume e a liquidez apontam para um caminho sem volta em sua consolidação como ativo alternativo.
Retornos passados não são garantia de retornos futuros. Investimentos envolvem riscos e podem causar perdas ao investidor. Ganho de ações consiste na aquisição de mais ações utilizando crédito após uma troca de posição temporária com o mercado financeiro.




